quarta-feira, 4 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Uma aula diferente e criativa...
UMA AULA DIFERENTE!!
Nas aulas de química geralmente o professor utiliza o quadro negro e alguns exemplos encontrados nos livros para explicar o que é uma solução saturada!
Nossa ideia é que o professor vai explicando devagar e conforme as etapas do videozinho abaixo! Eles ficam atentos e curiosos e procuram encontrar o resultado!
A aula fica mais interativa e eles compreendem mais esta parte fundamental da matéria....
http://www.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quimica/sim_qui_calda.htm
Vídeo - Economia de água
Uma publicação para chamar a atenção de uma forma diferente para a questão economia da água...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
escassez de água no futuro
A era da falta d´água
Uma previsão catastrófica marca o colapso da água no mundo para o ano 2025. Foi dada a largada para a corrida em busca de soluções. Veja o que se pode fazer para não entrarmos pelo cano.
por Claudio Angelo, Mariana Mello e Maria Fernanda Vomero
Se você se comove quando vê imagens como esta aí no alto da página, melhor
recolher as lágrimas e guardá-las. Vai piorar. O velho pesadelo dos
ambientalistas de que as reservas mundiais de água doce vão entrar em colapso em
algum momento do século XXI nunca esteve tão próximo de virar realidade. Um
estudo das Nações Unidas divulgado este ano prevê que 2,7 bilhões de seres
humanos – 45% da população mundial – vão ficar sem água no ano 2025. O problema
já afeta 1 bilhão de indivíduos, principalmente no Oriente Médio e norte da
África. Daqui a 25 anos, Índia, China e África do Sul deverão entrar na
estatística. “Nesses lugares, as reservas deverão se esgotar completamente”,
alerta o autor do estudo, o geólogo Igor Shiklomanov, do Instituto Hidrológico
Estatal de São Petersburgo, Rússia.
O precário abastecimento d’água desses lugares vai falir, por vários motivos. “Nos últimos cinqüenta anos, a população mundial triplicou e o consumo de água aumentou seis vezes”, sintetiza o ecólogo paulista José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia. Com a população cresce também a agricultura, a atividade humana que mais consome o líquido. “Os países em desenvolvimento vão aumentar seu uso de água em até 200% em 25 anos”, disse Shiklomanov à SUPER.
Gente demais já basta para tornar a situação aflitiva em um terço do planeta (veja o mapa ao lado). Para piorar, a saúde dos rios – as principais fontes de água doce da Terra – está piorando. Metade dos mananciais do planeta está ameaçada pela poluição e pelo assoreamento. Só a Ásia despeja anualmente em seus cursos d’água 850 bilhões de litros de esgoto. E cada litro de sujeira num rio inutiliza 10 litros da sua água. “A humanidade sempre tratou a água como um recurso inesgotável”, explica o hidrogeólogo Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo (USP). “Estamos descobrindo, da pior forma possível, que não é bem assim.” Não se iluda. Vem aí a era da falta d’água.
Mas calma. As previsões são turvas, é verdade. Só que não estamos inexoravelmente condenados a entrar pelo cano. Os mananciais degradados podem ser despoluídos. Novas técnicas de tratamento cada vez mais reutilizam a água do esgoto em países desenvolvidos. Melhoraram, bastante, as condições técnicas e econômicas para a exploração de fontes alternativas, como a dessalinização da água do mar.
E nem só processos caros e sofisticados oferecem soluções para a crise. É o caso da remota vila de Baontha-Koyala, no noroeste da Índia. Seus habitantes não tinham uma gota d’água para beber até meados da década de 80. No final dos anos 90, recuperaram seus lençóis subterrâneos e o principal rio da região voltou a ter água. O que fizeram? Simples. Cavaram poços no quintal das casas para recolher água de chuva. É o óbvio. Mas ninguém havia feito antes. O exemplo serve para o Nordeste brasileiro. É só usar a cabeça.
No final da década de 60, o lençol subterrâneo que abastece a região já estava superexplorado pela irrigação de extensas plantações de laranja. Com a redução do nível do aqüífero, o sal do Oceano Pacífico começou a infiltrar-se ali, ameaçando o abastecimento. Se a fonte fosse contaminada, seria o fim. O condado fica num deserto e depende totalmente da água subterrânea.
Para revitalizar o manancial, os californianos criaram a Fábrica de Água 21, uma usina-piloto de tratamento especializada em purificar esgoto e injetá-lo de volta no solo (veja o infográfico), para reencher o lençol. Hoje, além do aqüífero permanentemente cheio, Orange County evita a contaminação pela água do mar e garante seu próprio abastecimento. Com esgoto? Exatamente. “No subsolo, a água do reúso, devidamente tratada, acaba se diluindo na água fresca subterrânea”, explica Aldo Rebouças, da USP. As próprias rochas do subsolo, que são porosas, ajudam a filtrar naturalmente toda a massa líquida. “Depois de um ano ela está purificada”, diz Rebouças.
Não é só a Califórnia que recicla água. “No Arizona, 80% do esgoto também volta às torneiras”, afirma Andy Richardson, da empresa de engenharia ambiental Greeley e Hansen, em Phoenix. “Reúso é a palavra-chave quando se fala em gestão de recursos hídricos”, ressalta o engenheiro ambiental Ivanildo Hespanhol, da USP. Reciclar água representa não só alívio para as reservas do líquido como também para o bolso do consumidor. Em países ricos e carentes de fontes naturais, como o Japão, a retirada de água fresca dos reservatórios é taxada pesadamente. Sai bem mais barato reutilizar. “Em 1997 o país reutilizou 77,9% de toda a água destinada à indústria”, afirma Haruki Tada, do Departamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional da Terra. Os rejeitos da indústria ficam por lá mesmo. São empregados também para lavar os trens e metrôs e irrigar jardins públicos. No Brasil – só pra você acordar –, tudo é feito com água potável.
O Brasil não usa nem 1% do seu potencial de água doce. Ainda assim, metrópoles como São Paulo e Recife enfrentam colapso no abastecimento público. O que acontece? Segundo os especialistas, o problema é só mau gerenciamento. “Temos rios degradados, índices de perda assustadores nas companhias de água e um desperdício inconcebível por parte da população”, enumera José Almir Cirilo, presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, em Recife. É claro que o crescimento desordenado das cidades ajuda a piorar. “Sem planejamento não há proteção de nascentes nem dos reservatórios naturais. Isso custa caro para as companhias e para a sociedade, pois depois será preciso despoluir a água ou trazê-la de outro lugar”, diz a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água, Claudia Albuquerque.
São Paulo, que este ano começou a racionar depois de apenas dois meses de seca, é um caso exemplar. A cidade matou sua maior fonte de água, o Rio Tietê. Hoje, é obrigada a tirar metade do que consome de uma bacia hidrográfica vizinha, a do Rio Piracicaba. A Companhia de Água e Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) fornece a cada um dos 16 milhões de moradores da região metropolitana 370 litros de água por dia – o triplo do mínimo necessário para uso humano. Só que o desperdício na rede de água chega a quase 40% – o equivalente à média brasileira –, enquanto o aceitável no mundo é metade disso! Toda essa água escapa por furos nos canos, redes defeituosas carantes de manutenção e por ligações clandestinas
São Paulo joga fora, por dia, 1 bilhão de litros de água. Isso equivale ao volume da Represa de Guarapiranga, um dos seus quatro reservatórios. Para compensar as perdas, há anos os depósitos são explorados acima da recarga média – tira-se mais água por dia do que os rios e as barragens conseguem repor. Deu no que deu.
As maiores vilãs domésticas são as válvulas convencionais de descarga. Elas usam nada menos que 40% de toda a água da casa. Cada segundo que você fica com o dedo na descarga são 2 litros de água que entram – aliás, saem – pelo cano. Seu amigo israelense ficaria louco.
Para combater o desperdício doméstico, muitos países precisaram baixar leis rigorosas. Nos Estados Unidos, todas as casas construídas depois de 1995 são obrigadas a ter descargas com caixas de 6 litros, bem mais econômicas. “Hoje é proibido até vender peças de descarga convencional no país”, diz Clyde Wilber, da Greenley e Hansen, em Washington. Como as novas caixas são bem mais caras, os americanos tentaram dar um jeitinho: passaram a contrabandear descargas do Canadá. O governo endureceu. “Se alguém te pega com uma válvula convecional na mala, você pode ir pra cadeia”, conta Wilber.
No Japão já existem programas de reciclagem dentro de casa. Além dos canos que trazem água potável, os prédios ganharam um segundo sistema hidráulico, que recolhe e trata a água para o reúso (veja o infográfico). O sistema ainda é experimental e, por enquanto, custa caro. Mas pode ser uma alternativa para aproveitar cada gota num mundo onde o líquido precioso está cada vez mais escasso. Prepare-se. Na era da falta d’água, mesmo você, felizardo brasileiro que possui 16% da reserva potável do mundo, vai pagar mais caro por ela.
http://super.abril.com.br/ciencia/era-falta-d-agua-441456.shtml
O precário abastecimento d’água desses lugares vai falir, por vários motivos. “Nos últimos cinqüenta anos, a população mundial triplicou e o consumo de água aumentou seis vezes”, sintetiza o ecólogo paulista José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia. Com a população cresce também a agricultura, a atividade humana que mais consome o líquido. “Os países em desenvolvimento vão aumentar seu uso de água em até 200% em 25 anos”, disse Shiklomanov à SUPER.
Gente demais já basta para tornar a situação aflitiva em um terço do planeta (veja o mapa ao lado). Para piorar, a saúde dos rios – as principais fontes de água doce da Terra – está piorando. Metade dos mananciais do planeta está ameaçada pela poluição e pelo assoreamento. Só a Ásia despeja anualmente em seus cursos d’água 850 bilhões de litros de esgoto. E cada litro de sujeira num rio inutiliza 10 litros da sua água. “A humanidade sempre tratou a água como um recurso inesgotável”, explica o hidrogeólogo Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo (USP). “Estamos descobrindo, da pior forma possível, que não é bem assim.” Não se iluda. Vem aí a era da falta d’água.
Mas calma. As previsões são turvas, é verdade. Só que não estamos inexoravelmente condenados a entrar pelo cano. Os mananciais degradados podem ser despoluídos. Novas técnicas de tratamento cada vez mais reutilizam a água do esgoto em países desenvolvidos. Melhoraram, bastante, as condições técnicas e econômicas para a exploração de fontes alternativas, como a dessalinização da água do mar.
E nem só processos caros e sofisticados oferecem soluções para a crise. É o caso da remota vila de Baontha-Koyala, no noroeste da Índia. Seus habitantes não tinham uma gota d’água para beber até meados da década de 80. No final dos anos 90, recuperaram seus lençóis subterrâneos e o principal rio da região voltou a ter água. O que fizeram? Simples. Cavaram poços no quintal das casas para recolher água de chuva. É o óbvio. Mas ninguém havia feito antes. O exemplo serve para o Nordeste brasileiro. É só usar a cabeça.
Disneylândia toma, feliz, esgoto
reciclado
Os moradores de Orange County, no Estado americano da Califórnia, bebem
esgoto há mais de vinte anos, sem problema. Parece nojento, mas não é. O reúso
foi a solução encontrada para que o lugar não secasse. Seria uma pena. Além de
2,5 milhões de habitantes, Orange County abriga o parque temático mais famoso do
mundo, a Disneylândia.No final da década de 60, o lençol subterrâneo que abastece a região já estava superexplorado pela irrigação de extensas plantações de laranja. Com a redução do nível do aqüífero, o sal do Oceano Pacífico começou a infiltrar-se ali, ameaçando o abastecimento. Se a fonte fosse contaminada, seria o fim. O condado fica num deserto e depende totalmente da água subterrânea.
Para revitalizar o manancial, os californianos criaram a Fábrica de Água 21, uma usina-piloto de tratamento especializada em purificar esgoto e injetá-lo de volta no solo (veja o infográfico), para reencher o lençol. Hoje, além do aqüífero permanentemente cheio, Orange County evita a contaminação pela água do mar e garante seu próprio abastecimento. Com esgoto? Exatamente. “No subsolo, a água do reúso, devidamente tratada, acaba se diluindo na água fresca subterrânea”, explica Aldo Rebouças, da USP. As próprias rochas do subsolo, que são porosas, ajudam a filtrar naturalmente toda a massa líquida. “Depois de um ano ela está purificada”, diz Rebouças.
Não é só a Califórnia que recicla água. “No Arizona, 80% do esgoto também volta às torneiras”, afirma Andy Richardson, da empresa de engenharia ambiental Greeley e Hansen, em Phoenix. “Reúso é a palavra-chave quando se fala em gestão de recursos hídricos”, ressalta o engenheiro ambiental Ivanildo Hespanhol, da USP. Reciclar água representa não só alívio para as reservas do líquido como também para o bolso do consumidor. Em países ricos e carentes de fontes naturais, como o Japão, a retirada de água fresca dos reservatórios é taxada pesadamente. Sai bem mais barato reutilizar. “Em 1997 o país reutilizou 77,9% de toda a água destinada à indústria”, afirma Haruki Tada, do Departamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional da Terra. Os rejeitos da indústria ficam por lá mesmo. São empregados também para lavar os trens e metrôs e irrigar jardins públicos. No Brasil – só pra você acordar –, tudo é feito com água potável.
Brasil tem escassez na fartura
Imagine um país que detém, sozinho, 16% do total das reservas de água doce do
planeta. Que tem ao mesmo tempo o maior rio e o maior aqüífero
subterrâneo do mundo. Que, para causar inveja, ainda apresenta índices recorde
de chuva. Esse país existe. E, como você sabe, suas maiores
cidades sofrem racionamento de água.O Brasil não usa nem 1% do seu potencial de água doce. Ainda assim, metrópoles como São Paulo e Recife enfrentam colapso no abastecimento público. O que acontece? Segundo os especialistas, o problema é só mau gerenciamento. “Temos rios degradados, índices de perda assustadores nas companhias de água e um desperdício inconcebível por parte da população”, enumera José Almir Cirilo, presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, em Recife. É claro que o crescimento desordenado das cidades ajuda a piorar. “Sem planejamento não há proteção de nascentes nem dos reservatórios naturais. Isso custa caro para as companhias e para a sociedade, pois depois será preciso despoluir a água ou trazê-la de outro lugar”, diz a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água, Claudia Albuquerque.
São Paulo, que este ano começou a racionar depois de apenas dois meses de seca, é um caso exemplar. A cidade matou sua maior fonte de água, o Rio Tietê. Hoje, é obrigada a tirar metade do que consome de uma bacia hidrográfica vizinha, a do Rio Piracicaba. A Companhia de Água e Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) fornece a cada um dos 16 milhões de moradores da região metropolitana 370 litros de água por dia – o triplo do mínimo necessário para uso humano. Só que o desperdício na rede de água chega a quase 40% – o equivalente à média brasileira –, enquanto o aceitável no mundo é metade disso! Toda essa água escapa por furos nos canos, redes defeituosas carantes de manutenção e por ligações clandestinas
São Paulo joga fora, por dia, 1 bilhão de litros de água. Isso equivale ao volume da Represa de Guarapiranga, um dos seus quatro reservatórios. Para compensar as perdas, há anos os depósitos são explorados acima da recarga média – tira-se mais água por dia do que os rios e as barragens conseguem repor. Deu no que deu.
O desperdício nosso de cada dia
Se as perdas de água na rede pública são difíceis de controlar, dentro de
casa elas não podem sequer ser medidas. “O brasileiro é acostumado a uma conta
de água barata e não faz o menor esforço para evitar o desperdício”, reclama o ecólogo José Galízia Tundisi. A água
pode vazar pelo ladrão de caixa-d’-água com defeito. Ou ser empregada além do
necessário para tarefas cotidianas. Tomando banho com o chuveiro ligado durante
15 minutos, você joga fora 242 litros de água pura – suficiente para
escandalizar um israelense –, quando é possível gastar só 81 litros para
isso.As maiores vilãs domésticas são as válvulas convencionais de descarga. Elas usam nada menos que 40% de toda a água da casa. Cada segundo que você fica com o dedo na descarga são 2 litros de água que entram – aliás, saem – pelo cano. Seu amigo israelense ficaria louco.
Para combater o desperdício doméstico, muitos países precisaram baixar leis rigorosas. Nos Estados Unidos, todas as casas construídas depois de 1995 são obrigadas a ter descargas com caixas de 6 litros, bem mais econômicas. “Hoje é proibido até vender peças de descarga convencional no país”, diz Clyde Wilber, da Greenley e Hansen, em Washington. Como as novas caixas são bem mais caras, os americanos tentaram dar um jeitinho: passaram a contrabandear descargas do Canadá. O governo endureceu. “Se alguém te pega com uma válvula convecional na mala, você pode ir pra cadeia”, conta Wilber.
No Japão já existem programas de reciclagem dentro de casa. Além dos canos que trazem água potável, os prédios ganharam um segundo sistema hidráulico, que recolhe e trata a água para o reúso (veja o infográfico). O sistema ainda é experimental e, por enquanto, custa caro. Mas pode ser uma alternativa para aproveitar cada gota num mundo onde o líquido precioso está cada vez mais escasso. Prepare-se. Na era da falta d’água, mesmo você, felizardo brasileiro que possui 16% da reserva potável do mundo, vai pagar mais caro por ela.
http://super.abril.com.br/ciencia/era-falta-d-agua-441456.shtml
a escassez da água.
A Escassez de Água no Planeta
A escassez da água é uma questão
cada vez mais preocupante em todo mundo. O esgotamento dos recursos hídricos
tornou-se realidade em algumas regiões do planeta, de modo que muitos países já
sofrem extremamente com o problema. Estima-se que 18% da população mundial não
tenham água disponível para suprir suas necessidades e em 2050 as estimativas
são ainda mais catastróficas: caso a situação atual não se altere, três quartos
dos habitantes da Terra não terão acesso a este recurso essencial à
vida.
Embora vivamos num planeta abastado deste líquido
precioso, 97,5% dele encontra-se nos mares e oceanos. A água doce representa
apenas 2,5% e, deste percentual, apenas 22% podem ser diretamente aproveitados,
por meio de rios, lagos e aquíferos subterrâneos. O restante está acumulado nas
geleiras e montanhas.
Conforme a dinâmica natural, mesmo
esta pequena parcela de água consumível não deveria se esgotar, uma vez que,
através do seu ciclo, segue em contínua renovação. Acontece que a ação humana
vem degradando-a através da poluição ambiental, do mau uso e do desperdício, o
que acaba sendo acentuado pelo crescimento demográfico e, por consequência, pelo
aumento do consumo.
O ESTRESSE
HÍDRICO
A questão da falta de água não se
dá somente em consequência da ação antrópica. A distribuição deste recurso não
ocorre de maneira igualitária em todas as regiões da Terra. Geograficamente,
certos países possuem muito mais água do que outros. Enquanto o Canadá e o
Brasil, por exemplo, detêm enorme capacidade hídrica, países do norte da África,
do Oriente Médio e a China enfrentam problemas graves com a carência de
água.
Quando a questão geográfica une-se
à falta de chuvas e a problemas sociais e econômicos, como pobreza e alto
crescimento populacional, regiões vivenciam o chamado “estresse hídrico”. É o
caso da África Subsaariana, região que, mesmo com potencial hídrico “razoável”,
não apresenta infra-estrutura e gerenciamento eficazes para o aproveitamento da
água, não proporcionando saneamento básico aos habitantes. Tudo isso acaba por
acarretar um dos piores quadros de escassez de água no planeta. Em casos
extremos, prevê-se que um africano sobreviva com 10 litros de água por dia, ao
passo em que um canadense dispõe de 600 litros.
Coisa semelhante já ocorre com a
China e pode acentuar-se nas próximas décadas. A enorme população e o
crescimento econômico e industrial, que geram a poluição dos recursos hídricos
com o lixo urbano, esgotos, resíduos industriais, etc. já causam a falta de água
em 50% das cidades chinesas.
CAUSAS E
CONSEQUÊNCIAS DA ESCASSEZ
Sem dúvida, a má utilização da
água e a poluição são os grandes responsáveis por esse problema, sendo possível
destacar a parcela de culpa da agropecuária e da atividade industrial. Em torno
de 65% da água do planeta é consumida pela agropecuária, que ainda não possui
técnicas econômicas e eficientes para o aproveitamento da água. Para se ter uma
ideia, cada quilo de carne produzido exige uma quantidade média de 15 mil litros
de água; 1 quilo de trigo, cerca de 1,5 mil litros. A indústria consome cerca de
24% da água do planeta, além de poluir lagos e rios, causando também perda de
biodiversidade.
Outras causas relevantes têm
ligação com a falta de consciência global, o que ocasiona desperdício; e com a
falta de estrutura no transporte de água dos reservatórios para as cidades - o
que ocasiona vazamentos.
As consequências são realmente
alarmantes. A carência de água prejudica a produção de alimentos, a economia em
geral, e provoca um alto índice de mortes por sede e por doenças. Na falta de
saneamento básico, estima-se que em torno de 2,2 milhões de pessoas morram por
ano em decorrência de doenças como malária, diarréia e cólera, causadas pelo
consumo de água contaminada.
Logicamente, dado o tamanho do
problema da escassez, muitos conflitos foram e ainda são gerados pela posse de
reservas de água. Neste sentido, podem ser citadas as guerras que ocorrem no
Oriente Médio, como a que se dá entre palestinos e israelenses, que lutam pelos
lençóis da Cisjordânia.
As previsões elucidam a
possibilidade de uma crise geral de água no planeta nas próximas décadas. O
crescimento populacional, a industrialização, e a urbanização das cidades são
fatores que evidenciam um aumento significativo no consumo de água. Acredita-se,
todavia, que o problema atual relacione-se muito mais ao gerenciamento e
distribuição da água do que à própria escassez.
Se quisermos propiciar um planeta
que reúna condições de sobrevivência às próximas gerações, é necessário que
busquemos a conservação dos bens naturais, baseada na perspectiva sustentável e
até nas pequenas ações individuais.
a água de todos nós
A Água de Todos Nós
ONU — Organização das Nações Unidas — estabeleceu a data de 22 de março como o Dia Mundial da Água. Na verdade, a homenagem é simbólica, porque o respeito a esse elemento e o reconhecimento dos benefícios que traz ao homem são deveres de todas as horas.
A reverencia foi ressaltada pelo fato de, no dia citado, a mesma Organização ter realizado em Marrakesh, Marrocos, um simpósio no qual foi feito um grave alerta ao mundo. Estudiosos do equilíbrio ecológico afirmaram que em 2025 dois terços da população estarão vivendo em áreas com recursos hídricos escassos.
De nossa parte, questionamos: a água no Planeta é o bastante para a sobrevivência do ser humano? A preocupação é relevante, sobretudo se levarmos em conta que daqui a 30 anos a falta dela estará relacionada diretamente com o aumento populacional. Somos atualmente 5,7 bilhões de habitantes em todo o mundo. Em menos de três décadas, a população será 50% maior.
A relação entre produção alimentícia e irrigação tomar-se-á fundamental. Acredita-se até que a competição pela água começará aí, já que para produzir alimentos em áreas irrigadas será necessário um volume de água também na mesma proporção.
O maior problema para o homem é que o mundo não tem muita água disponível. Senão vejamos: 97% dos 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água são salgados. Dos 3% restantes, 77% estão congelados nas regiões polares e 22% são subterrâneos, o que já exigiria elevada soma de recursos para o aproveitamento.
Diante desses dados, sobra exatamente 1% de água potável na superfície para ser utilizada pela população mundial. E aí surge outra questão: essa quantidade é suficiente? Resposta: seria, se a distribuição dela não fosse desigual em todo o Planeta. As 200 bacias hidrográficas mais importantes do mundo estão localizadas em áreas de fronteiras, o que significa ameaça de conflito, como os que ocorrem no Oriente Médio.
Nesse campo de graves ponderações, nós — latino-americanos — já oferecemos um valioso estudo ao mundo, quanto aos recursos hídricos que a região possui. Aliás, a América Latina é o único continente a ter o mapa desses recursos até agora.
De acordo com os números, o Peru, por exemplo, é o país mais pobre, com 1 .800 m3 per capita do manancial. O Brasil tem boa quantidade — 33.700 m3 per capita. A maior preocupação, no entanto, é com a situação dos grandes centros urbanos. Em São Paulo, 95% dos recursos já estão sendo utilizados, ou seja, se a população aumentar, haverá déficit hídrico.
Contraste dos contrastes. Enquanto no Rio de Janeiro a situacão já caminha para uma crise de oferta, muito embora estejam sendo estudados novos investimentos para atender à população, no Nordeste do País 40 milhões de pessoas vivem a seca constantemente.
Qual a solução mais barata, aplicável a curto e médio prazos? Planejar o uso da água. Educar as pessoas a utilizá-la sem desperdiçar, pensando no amanhã, ou na melhor maneira de aproveitar os imensos potenciais que a natureza oferece como alternativa. Caso contrário, será preciso gastar bilhões de dólares para controlar, em todo o mundo, o crescimento populacional.
O Espiritismo oferece alternativas eficazes para solucionar tal problema. E as sugestões não se restringem apenas a diminuir o impacto dos efeitos, mas principalmente a trabalhar nas causas, o que nos leva diretamente ao centro da emoção humana, geradora das principais alterações que o clima do Planeta já sofreu em sua história.
A rigor, a Doutrina atua com profundidade não só no genérico da educação integral, mas igualmente no especifico das questões particulares, ao elaborar respostas consistentes a temas definidos.
Quando propõe uma conduta nobre diante do uso adequado da água, atinge igualmente a perspectiva do equilíbrio perante a natureza em geral, ou diante das inúmeras formas de vida existentes, incluindo aí o ser humano, tão necessitado de respeito e compreensão.
Amadurecimento e tomada de consciência. Postura responsável na vida e no tempo, visando às conseqüências positivas de uma atitude equilibrada. Compreensão justa das mínimas ações, pretendendo a paz e a fraternidade coletivas. Eis os princípios básicos que refletem as opções do espírita desperto, diante dos desafios que surgem na jornada difícil da vida.
Aproveitando o assunto em tela, vale relembrar o diálogo entre André Luiz e Lísias, no capítulo 10 de “Nosso Lar”, referente à importância com que a água é vista e tratada no Mundo Espiritual. Em determinado momento, quando estão em excursão pela colônia, os dois param para descansar no Bosque das Águas.
O amigo que recebera o médico desencarnado em sua própria casa, como prova de carinho e amizade, comentou:
— Na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a importância da água. Em “Nosso Lar”, aprendemos a agradecer ao Pai e aos seus divinos colaboradores semelhante dádiva. (...) A água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Aqui, ela é empregada sobretudo como alimento e remédio. (...) Cabe aos ministros da União Divina a magnetização geral das águas do Rio Azul, a fim de que sirvam a todos os habitantes de Nosso Lar, com a pureza imprescindível.
Ampliando os esclarecimentos a André Luiz, Lísias acrescenta:
— O homem é desatento há muitos séculos. O mar equilibra-lhe a moradia planetária, o elemento aquoso fornece-lhe o corpo físico, a chuva dá-lhe o pão, o rio organiza-lhe a cidade, a presença da água oferece-lhe a bênção do lar e do serviço, mas ele não lhe reconhece os benefícios. Virá tempo, no entanto, em que copiará nossos serviços, encarecendo a importância dessa dádiva.
Concluindo a explicação, disse: — A água no mundo, meu amigo, não somente carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental. Será nociva nas mãos perversas, útil nas mãos generosas e, quando em movimento, sua corrente não só espalhará bênção de vida, mas constituirá igualmente um veículo da Providência Divina, absorvendo amarguras, ódios e ansiedades dos homens, lavando-lhes a casa material e purificando-lhes a atmosfera íntima.(*)
A sugestão é válida para a urgência de nossas necessidades básicas. Que o homem do mundo a escute, um dia, principalmente porque haverá de ver semelhante respeito exemplificado no comportamento sadio dos espíritas conscientes.
conheça os benefícios da coleta seletiva:
Papel
- A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de fl oresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
- A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
- A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
- A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
- O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
- A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
- Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
- Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
- Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
- O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
- As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
- O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
- O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
- Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
- Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
- A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
- 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.
Saiba mais no blog sobre reciclagem em : http://meioambiente2030.blogspot.com.br/
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Planeta Água
Planeta Água - Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Precisamos mudar nossos hábitos!
"A maior revolução de nossos tempos é a descoberta de que ao mudar as atitudes internas de suas mentes, os seres humanos podem mudar os aspectos externos de suas vidas”.
William James
William James
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Ano 2070 acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins
e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA,
só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão
irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos
por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo;
tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século
passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela
desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não
tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera, imensos desertos
constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias
urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego
e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os científicos investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta
de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos,
como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão
dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar,
não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é
fortemente vigiado pelo exército, a água voltou a ser um tesouro muito
cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove,
e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida;
as estações do ano têm sido severamente transformadas
pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.
Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito
que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar
banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse,
o saudável que era a gente. Ela pergunta-me:
Papá! Porque se acabou a água?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado,
porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou
simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos
pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será
possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou
a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse
isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!
(Documento extraído da revista biográfica "Crônicas de los Tiempos" de Abril de 2002.)
Água Podre na Nossa Torneira
Incrível, quase todos os noticiários de radio, tv e jornais estão anunciando
o que os moradores de São Paulo já haviam percebido há muito tempo.
Segundo reportagens, finalmente a SABESP (Diário de SP 15.04.04)
admitiu que o cheiro e o gosto da água recebida por cerca de 2,7 milhões de moradores
da zona leste de SP, Suzano, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos,
Aruja e parte de Guarulhos realmente estão insuportável.
Segundo o presidente da SABESP tudo esta sob controle e PASMEM a culpa foi da chuva
que veio em excesso, levou para as represas os fertilizantes usados na produção agrícola
que proliferaram a algas, que ocasionaram o mau cheiro e péssimo gosto da água...pode???
Mais afinal de contas, Quem recebe nosso suado dinheiro todos os meses para tratar a água
que chega na nossa torneira? Não e a SABESP... Então eles que se virem, ou será que em
função dos problemas ocorridos eles vão cancelar as nossas contas esse mês e só vão nos
cobrar quando a qualidade da água for restabelecida?
Preocupado com a situação decidi, VOU COMPRAR AGUA "MINERAL"
Tal não foi minha decepção, quando descobri que alem do desconforto de ir buscar,
carregar, subir escadas e ficar trocando aqueles trambolhos à data dos alvarás,
que deveriam assegurar a validade e qualidade da água em quase todos os galões
que comprei eram de 1996 e 1997. Lógico, quase não tem fiscalização e os poucos
fiscais que existem, são facilmente subornados.
ESTOU INDIGNADO E PERGUNTO:
Ate quando, pessoas vão morrer nos hospitais com infecções ocasionadas por micróbios
e bactérias encontradas na água que somos obrigados a consumir?
Retransmitam esse desabafo a sua lista de amigos, pois muitos não sabem o risco que
correm ao consumir essa água podre que estão nos fornecendo a preço de ouro.
Assinado: Um dos milhões dos INDIGNADOS
Uma Oração para Água
Água nossa que banha a Terra,
Santificada seja a vodds pureza,
Vem a nós em forma de chuva,
Seja feita em estado líquido, sólido ou gasoso,
Assim na Terra como nas nuvens.
Deusa divina, doce e salgada
Não nos falte hoje,
Perdoa nossa poluição
Assim como não entenderíamos a tua falta,
E não nos deixe cair na ignorância
De achar que nunca faltarás
Porque tu é a Fonte... e a Vida
O poder de toda glória,
Para todo o sempre
Amém!!!
enviado por Marlene - naturezaninjahttp://www.naturezaninja.weblogger.terra.com.br/index.htmE-mail: ninaecologica@bol.com.br
Estudo afirma que planeta pode sofrer um colapso ambiental
O atual modelo produtivista, baseado na lógica do lucro e do curto prazo,
está esgotando o capital natural do planeta, adverte estudo encomendado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), que envolveu 1.360 cientistas de 95 países.
Segundo eles, a ameaça de colapso ambiental pode se concretizar ainda neste século.
Marco Aurélio Weissheimer
31/03/2005
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